A arvore, ferida de forma irreversível, têm seus galhos dobrados pelo peso dos frutos do outono. A abundancia desses frutos é uma reação da própria arvore que diante de uma realidade que espelha a proximidade do seu fim reconhece a si mesma como uma criatura que suporta as vicissitudes da vida.
No fim ela desaba sobre sua própria sombra lançando ao chão os frutos que a enfraqueceram e que farão renascer uma nova e desafiadora criatura de seu próprio destino.
AUTOR
TIAGO R. CARVALHO
Lindo....
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